Resumo Crítico
CURY, Augusto. Ansiedade: Como enfrentar o mal do século. 1ª ed., São Paulo: Saraiva: 2014
Wendel Jacinto da Silva Centro universitário Leonardo Da Vinci- UNIASSELVI http://lattes.cnpq.br/8187265583018741
O best seller de Augusto Cury expõe a realidade a qual é escondida por seus portadores e familiares, com a discussão: depressão ou síndrome do pensamento acelerado. Em ambas doenças psíquicas, a responsabilidade de seu desenvolvimento nas crianças é apresentada como sendo dos pais ou responsáveis; os quais conduzem a vida familiar e, principalmente, a cobrança de resultados sobre a criança e adolescentes.
Augusto Cury demonstra que essa realidade irá marcar, segundo a forma conduzida, toda a história de um indivíduo. Esta criança ou adolescente poderá desenvolver transtornos psicoemocionais como a depressão e a síndrome do pensamento acelerado. Augusto Cury, como outros psiquiatras, apontam a questão em que a atual geração, que é ativamente conectada virtualmente, onde uma geração foi tão propensa a distúrbios devido a um real isolamento social.
Os pais, ou responsáveis, necessitam envolver-se com a vida de suas crianças ou jovens, não a sufocando com expectativas, mas em apoio psicoemocional para um pleno desenvolvimento de suas emoções, autoestima, valores e projetos.
Os projetos modificar-se-ão de acordo com o desenvolvimento infantojuvenil e a apresentação de Cury, na obra analisada, discorre sobre o acompanhamento e apoio em cada uma das fases para o amadurecimento dos laços afetivos familiares, o pleno desenvolvimento da personalidade, denominada pelo autor como: Eu.
A forma como o autor discorre sua obra demonstra paulatinamente sobre: a síndrome do pensamento acelerado, a depressão e seus efeitos sobre o psíquico; gerenciamento das emoções como tratamento, e finaliza com dois pontos interessantíssimos para esta obra: reciclar as lembranças e saldar nossas “dividas” corrigindo o caminho.
Reciclar as lembranças demonstram a transformação de lembranças negativas em positivas e essa transformação dá-se em abandonar as lembranças que algemam a psique do indivíduo pelas lembranças positivas, que carregam segurança, positividade e felicidade.
Sanar nossas dívidas sugere algo complexo e impossível, mas sanar aponta em quitar uma dívida, o que sugere ao mútuo perdão através da reconciliação entre dois ou mais indivíduos em que foram feridos durante o processo do desenvolvimento infantojuvenil; as quais, normalmente, envolve a criança com os pais ou responsáveis.
Conclui-se que, na obra Ansiedade, Augusto Cury apresenta as dificuldades de encontrar e amadurecer o Eu em função de sequelas psicoemocionais presentes na infância e adolescência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário